Se o PMDB vai de Beto Richa ou Requião, isso só se define na próxima sexta-feira (20), na convenção estadual do partido. Enquanto isso não ocorre, a troca de gentilezas entre as duas alas segue quente, fervendo mesmo.
De acordo com o Blog da Joice, o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli desceu a borduna na candidatura do ex-deputado federal Marcelo Almeida ao Senado. Romanelli disse na tribuna da Assembleia que “a candidatura de Marcelo Almeida ao Senado envergonha o PMDB” porque Marcelo é herdeiro do grupo C.R Almeida e do pedágio. “Marcelo Almeida está percorrendo o Estado patrocinando jantares e reuniões com os convencionais do partido na expectativa de receber apoio dos convencionais. É mais fácil um camelo passar por uma agulha do que Marcelo Almeida ser candidato do PMDB ao Senado. O dinheiro do pedágio não vai comprar os convencionais do partido”, afirmou.
No mesmo dia em que Romanelli criticou a atitude do colega de partido, integrantes do PMDB da região jantavam com o pré-candidato ao senado num restaurante em Campo Mourão. O prefeito de Corumbataí do Sul, Carlos Rosa Alves (PDT), o vice-prefeito, Alexandre Donato (PMDB) e o ex-vereador de Barbosa Ferraz, Luiz Carlos Angeli (PMDB), estavam no encontro.
Ainda de acordo com o Blog da Joice, Almeida rebateu as acusações de Romanelli. Marcelo Almeida disse que não está nem aí para o chororô de Romanelli e que não precisa da autorização dele para ser candidato ao Senado. “O Romanelli sempre fala mal de mim. Já estou acostumado. Sou candidato e pronto. Eu tive a hombridade de largar uma eleição fácil para a Câmara Federal e encarar uma disputa ao Senado para enfrentar Álvaro Dias. O Romanelli só pensa no próprio mandato”, rebateu.
E quanto as críticas envolvendo o patrocínio de jantar para convencionais, Marcelo Almeida rebateu: nós que apoiamos a candidatura de Requião, ao menos, não estamos comprando ninguém.
Até as pedras do Centro Cívico comentam a generosidade do governo Beto Richa em distribuir cargos para os peemedebistas amigos, afinal, vale tudo para para se ganhar uma eleição, pelo menos na cabeça dessa gente.